Eu odeio Química (até conhecer a professora) PT1

31-05-2014 21:54
     Foi assim que eu começava meu ano escolar, desanimada… Repeti de ano, mudei de escola.
Como começar o ano animada! Impossível, mas lá fui eu…
Me chamo Laura tenho 17 anos, 1,69 de altura, pele clara, cabelos enrolados e ruivos, meus olhos são negros, seios médios, mas tenho uma bunda grande. E sempre fui bem assediada tanto por homens quanto por mulheres, mas eu prefiro as mulheres! É indiscutível mulheres são incrivelmente melhores em tudo, inclusive na cama…
Nunca namorei sério, mas já tive meus momentos.
Meus pais são uns homofônicos caretas, assim como os parentes próximos também! Sendo assim, ainda me fecho no meu lindo armário, e finjo me interessar por meninos.
Chegando ao novo colégio, pareço uma ET sendo observada por todos, não perco tempo, entro em minha sala e fico esperando o bendito sinal tocar.
Prometi que iria passar com 10 em todas as matérias, inclusive a merda da Química. Bate o sinal, e tenho a impressão que aquela sala ficaria pequena pra tanta gente, diga se de passagem bem estranha. Alguns dizem oi… Outros nada, alguns meninos do fundo já começam a falar de mim, a “ruivinha”…
Apresentação dos carrascos, digo mestres acadêmicos… Um saco!
Eis que chega a ultima professora…
Agora sim vejo algo que me agrada, uma morena alta linda!, Parece ser nova uma simpatia só.
Roupas justas uma blusa com um decote toda produzida, corpo lindo daquelas que já se percebe que é “rata de academia”, pele bronzeada, cabelo liso, preto e longo. É de fato notável ela tem um belo par de seios, o decote já dá uma previa de como eles são lindos.
E quando ela se virou pude ver que a bunda dela era uma delicia… e pra me deixar mais louca ela ainda usava óculos de grau… HUMMM eu acho tão sensual mulheres de óculos!
Ela se apresenta, e ate o nome dela é lindo! Lívia tem 25 anos e está noiva de um dentista na cidade, o nome do sortudo? Dr. Thiago
Achava que iria me dar super bem na matéria dela, até ela dizer que era professora de Química.
Eu sentei bem de frente a mesa dos professores, e quando ela se sentou foi inevitável não olhar pra aquele decote e quando eu olhei para seu rosto, ela estava bem me olhando (fiquei tão sem graça, só disse: Oi).
Ela de imediato respondeu sorrindo, perguntando se tinha gostado do colar. Minha cabeça estava a mil! eu estava totalmente com medo de ter dado “pinta”, mas eis que surge a resposta que me salvou:
 
- Sim, gostei do nome!
- Obrigada, como você se chama?
- Laura
- Belo nome!
- Obrigada
- Você está vermelha, está passando bem?
- Estou, só preocupada com a matéria, sou repetente de outra escola e tenho muita dificuldade em química.
- Ei acalma! Vou te mostrar que essa matéria não é difícil, é até gostosa de se aprender… E útil também.
Apenas sorri, mas no fundo queria ter dito:
- Se a química é gostosa eu não sei, mas a professora…
 
Meses se passaram. Pra ser mais exata quatro meses, e eu fui ficando cada vez mais íntima de química e da professora.
Eu realmente consegui pegar bem a matéria e acho que na verdade o que estava me faltando foi interesse.
 
Como eu estudava a noite, segundas e quartas os dois últimos horários eram dela e depois que batia o sinal por volta de 22 horas eu a esperava de certo modo escondido afinal os demais alunos iriam estranhar uma aluna que tirava boas notas na matéria, andando e pegando carona com a professora, afinal amizade assim e notas como as minhas poderiam levantar suspeitas sobre o profissionalismo de Lívia).
Ficava encostada no jipe dela esperando, um jipe muito lindo dourado, como eu mesma brincava com ela:
- Um jipe discreto, assim como a dona!
Era super comum, assim que entravamos no carro nos cumprimentarmos dando beijo no rosto, só que desta vez rolou um selinho.
Eu fiquei constrangida e ela parada me olhando, depois pra descontrair ela fez uma piada:
 
- Nossa, meu Deus, Laurinha desculpa! Foi erro de cálculo!
- Tudo bem, erros de cálculos acontecem!
- Tudo bem pra você? É pra você é normal isso?
- Claro! – Foi nessa hora que eu entendi a malícia dela nesta pergunta, e vi que tinha me
 
comprometido com esta afirmação. Fiquei vermelha.
Ela vendo meu estado segurou nas minhas coxas e começou a rir, tudo bem Laurinha! É brincadeira, eu sou uma evangélica “liberal”.
Fiquei em silêncio a carona inteira, mas nos outros encontros dentro e fora da sala de aula, eu passei a ficar em alerta, pois só assim não iria dar mais mancadas.