Transmissão de HIV entre lésbicas é reportada pela primeira vez nos EUA.

13-03-2014 00:59


            O primeiro caso confirmado de transmissão de HIV entre lésbicas foi anunciado nos EUA, pelo CDC, sigla em inglês para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
           
            Uma mulher, de 46 anos, moradora de Houston, no Texas, foi infectada com  o vírus da Imunodeficiência Humana em uma relação sexual com sua parceira de 43 anos, portadora do HIV, que foi diagnostica em 2008, esteve em tratamento contra a doença de 2009 a novembro de 2010, quando parou de tomar os remédios.

            A parceira que foi infectada, que não teve o nome revelado, diz já ter mantido relações heterossexuais, mas, não nos dez anos anteriores a infecção, e ter mandito a mesma parceira sexual nos últimos seis meses anteriores à infecção. Um teste para HIV que fez em março de 2012 tinha dado negativo. Exames que medem os anticorpos podem ter um período de janela, geralmente de um a três meses, durante o qual uma pessoa infectada pode ter um resultado negativo por que os anticorpos contra o vírus ainda não foram formados.

            Dias após, ela foi internada em um hospital com sintomas similares ao de uma gripe que indicava uma infecção recente pelo HIV. Um novo teste deu negativo, depois de quase vinte dias, ao fazer uma doação de plasma, veio a noticia, o teste foi positivo.

            O casal disse não ter recebido informações sobre práticas de sexo seguro e contaram que mantém relações sexuais, sem proteção rotineira, as mesmas descrevem seu contato sexual como “algumas vezes intenso, chegando a levar ao sangramento de uma delas”, explica o texto do CDC.
 “Elas também informara terem sexo sem proteção durante o período menstrual”.
            O caso, extremamente raro foi confirmado, a mulher infectada pela parceira não apresentou nenhum dos outros fatores de risco da doença, como a utilização de transplante de órgãos, acupuntura, uso de drogas injetáveis ou mesmo sexo com mais de um parceiro.
Além disso, o vírus continha 98% de semelhança genética com o de sua parceira, divulgou o CDC em seu relatório semanal.
            Segundo o CDC, apesar de casos como esse serem raros, “transmissão entre mulheres são possíveis, por que o HIV pode ser encontrado no líquido vaginal e no sangue da menstruação”.
            O instituto reforçou que pessoas com HIV precisam ficar sob atenção médica e fazer uso dos remédios prescritos, para reduzir o risco de infectar o parceiro e que poucas ocorrências desse tipo já foram documentadas, e a confirmação "tem sido difícil pelo fato de outros fatores de risco quase sempre estarem presentes, ou de ser impossível eliminá-los",


Caras sapinhas de plantão, sexo é bom, ótimo, maravilhoso, mas, com saúde não se brinca, e todas nós estamos abertas a muitas coisa ( sem trocadinhos ) inclusive as DST’s e ao vírus HIV.
            Então alguns cuidados, mesmo que chatos, podem evitar muita coisa, e fazer a vida mais longa e com muito prazer,  entre eles o uso de filme plástico em relações sexuais sem penetração peniana, sabe, naqueles brinquedinhos, apesar de impopular é útil e recomendado, também se recomenda que no sexo oral se utilize um barreira que impeça o contato direto da boca com a vagina, pode ser uma camisinha cortada no formato de um retângulo ou filme plástico, é esse filme  PVC de cozinha!

            Essas coisas, para muitas de nós ainda parece estranho, bizarro, quase ofensivo, mas, é de grande importância para uma vida saudável, além é claro, de uma ótima higienização antes “cair de boca” e é claro nada, nada, nada mesmo de sexo oral durante o período menstrual.